Segurança eletrônica no varejo – uma estratégia competitiva

Segurança eletrônica no varejo – uma estratégia competitiva

Coletar e analisar dados tornou-se necessidade fundamental para que qualquer negócio se mantenha competitivo, inove, conquiste e retenha clientes — principalmente no varejo.  As tecnologias de segurança eletrônica no varejo, em especial a análise de vídeo aproveita os dados capturados pela rede de câmeras de vigilância de uma loja para gerar insights e, dessa maneira, aproveitar melhor o tráfego pela loja, posicionar melhor produtos, evitar quebras de gôndola e muito mais.

Uma operação de varejo pode ser muito beneficiada por meio da integração do videomonitoramento com outros sistemas e plataformas — como Inteligência Artificial (IA) e Big Data. As câmeras de vigilância têm, hoje, papel fundamental na segurança física das lojas — mas podem (e devem) fornecer informações valiosas aos negócios, a fim de  melhorar a eficiência operacional e definir as melhores estratégias competitivas. Dessa maneira é possível obter, em tempo real, dados demográficos e comportamentos que podem ser mais bem monetizados, além de visões para melhorar a experiência de consumo, fidelizar clientes e aumentar tickets.

Aplicações da tecnologia de segurança eletrônica no varejo

O uso de recursos de segurança eletrônica é cada vez mais importante em supermercados, shopping centers, lojas de departamento e outros estabelecimentos. Antes dedicadas exclusivamente à segurança e sob responsabilidade da área de facilities e infraestrutura, essas tecnologias tornaram-se aliadas da equipe de marketing para entender o consumidor, estudar melhor produtos e serviços e criar campanhas mais eficazes. Algumas dessas soluções são:

Monitoramento e análise de fluxos

As câmeras, agora, podem fazer a contagem das pessoas que entram e saem do estabelecimento, auxiliando a entender melhor as necessidades e sazonalidades da loja. O vídeo é a melhor ferramenta para analisar como os clientes se movem pela loja: para onde vão com mais frequência, onde param, o que olham, em que local compram mais o produto A ou B — além de identificar os gargalos que criam ineficiência nos processos de compra.

E, pelo circuito interno de CFTV, as áreas de marketing e planejamento operacional podem obter o mapa de calor do estabelecimento, apontando as áreas da loja que tiveram maior movimentação. Essas análises podem direcionar o posicionamento de produtos que o varejista deseja aumentar o giro, por exemplo.

Análise comportamental e personalização

Câmeras de identificação facial próximas de gôndolas, vitrines e displays podem oferecer dados demográficos do público interessado (sexo e idade, por exemplo), além de apontar as reações dos consumidores com o auxílio de Inteligência Artificial.

Ao reconhecer rostos e identificar pessoas, essas câmeras identificam as preferências de clientes a partir de um banco de dados do varejista, viabilizando o omnichannel para potencializar a personalização. Ou seja, a partir do momento em que o cliente  entra na loja, sua presença é identificada — e, com base em suas experiências físicas e digitais, é possível oferecer atendimento personalizado.

Gerenciamento de linha de caixa

Identificação visual e notificações para os momentos em que as filas se tornam longas, readequando as quantidades de check-outs e funcionários. Com uso de machine learning (aprendizado da máquina) também é possível realizar esse planejamento de forma preditiva.

Controle de acesso de veículos e vagas

O uso de câmeras e leitores de placas permite automatizar o controle de acesso a áreas restritas, além de melhorar o gerenciamento e sinalização de vagas disponíveis. Os processos logísticos, por sua vez, também são facilitados com a liberação prévia de fornecedores.  E o estabelecimento também controla melhor movimentos estranhos — assim como a presença de placas relacionadas a veículos roubados em órgãos de segurança pública.

Automação de operações

Sensores e dispositivos de IoT (Internet das Coisas) facilitam o gerenciamento das instalações, automatizando tarefas como controle da refrigeração e antecipação de falhas de equipamentos, além de otimização e controle de demanda de energia. É importante destacar que mais automação em atividades desse tipo previne perdas e elimina falhas humanas.

Melhor atendimento

Já se viu “caçando” um funcionário no interior de uma loja para obter informação ou auxílio? Câmeras inteligentes com analíticos de vídeo ajudam a acompanhar e, por consequência, gerenciar melhor equipes de atendimento. É possível, assim, alertar funcionários para que atendam aos clientes que precisam de ajuda e, ainda, identificar aqueles que estão mais engajados na boa experiência do consumidor.

Gestão inteligente de estoque

Varejistas perdem milhões em vendas pela indisponibilidade de produtos na loja. As câmeras de vigilância que possuem reconhecimento de objetos baseado em IA, porém, podem ajudar a identificar e preencher rapidamente as lacunas no estoque. A análise de vídeo pode detectar estoques baixos, produtos ausentes, posicionamentos incorretos e outros incidentes que, invariavelmente, reduzem vendas.

Prevenindo perdas com a segurança eletrônica no varejo

Câmera varejo

O varejo ainda possui um alto índice de perdas. A Associação Brasileira de Prevenção de Perdas (Abrappe) calculou que o volume de perdas teria aumentado para cerca de 1,38% do faturamento líquido após três anos em declínio. Ou seja, R$ 21,5 bilhões em prejuízos e desperdícios. Esses dados, aliás, são de um levantamento feito em conjunto com a EY em 2018.

Existem diversas causas para esse problema. As principais são as quebras operacionais, com 36% (das quais o vencimento de produtos lidera com 24%, a deterioração/perecibilidade aparecem em segundo lugar com 18% e os produtos danificados por funcionários representam12%). Em seguida, aparecem furto externo com 20% e erros de inventário com 13%. 

Outro estudo realizado pela PlanetRetail RNG em 14 países apontou que o furto em lojas por consumidores é responsável por 34,34% do total das perdas do varejo. A falta de produtos ou mercadorias que sofrem danos no trânsito até a loja representa 24,28%. Furtos ou perdas causadas por funcionários respondem por 22,95% — e a má gestão dos estoques (falta de produto ou perda de validade) por 18,43%.

Este cenário de prejuízos com perdas, por si, já motiva o emprego de mais tecnologia de segurança eletrônica no varejo. Sistemas como CFTV e Video Analytics auxiliam na proteção de produtos, garantem a segurança da loja e automatizam as atividades de inventário.

O uso de videomonitoramento, sensores e sistemas de segurança eletrônica com IA identifica situações de potencial risco à segurança de clientes e funcionários. Também alerta para a presença de pessoas que vagam ociosamente pelo estabelecimento, abandono de objetos e porte de mercadorias de forma indevida.

O varejo é um setor crítico. Mínimos descuidos são suficientes para destruir margens e inviabilizar negócios. São operação que têm, por natureza, altos custos de funcionamento, concorrência acirrada e margens de lucro apertadas.

As tecnologias de segurança eletrônica no varejo oferecem, em tempo real, o que as pesquisas de mercado e observações mais intuitivas levam semanas (às vezes meses) para detectar — quando, para todos os efeitos, não há esse tempo. A coleta e análise de dados e conteúdo de vídeo permite que gerentes operacionais, assim como equipes de marketing e segurança de varejo, otimizem suas operações — e contem com uma poderosa ferramenta para combater perdas, potencializar vendas, elevar margens e fidelizar clientes.

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