
Um novo estudo conduzido no Brasil revelou que a grande maioria dos profissionais brasileiros de cibersegurança (87%) considera o atual modelo de proteção das suas empresas como “isolado”. Esse estudo, que analisou a perspectiva de 9.000 profissionais do setor em todo o mundo, destaca os desafios enfrentados pelo campo da cibersegurança.
A pesquisa revela que apenas 17% das organizações brasileiras estão operando com um modelo de segurança completamente integrado, enquanto 30% estão em processo de transição para romper com abordagens fragmentadas.
Os dados também indicam que 53% dos profissionais de segurança cibernética no Brasil trabalham com mais de dez ferramentas ou soluções distintas, com 26% utilizando entre 16 a 20 ferramentas diferentes. Além disso, a desconexão entre as soluções de segurança está impactando negativamente as operações empresariais. Cerca de 61% dos profissionais brasileiros afirmam que suas ferramentas de segurança atuais não permitem que suas equipes de SecOps operem com máxima eficiência. Um terço dos entrevistados (34%) reconhece a existência de lacunas na proteção.
Esse cenário fragmentado tem tornado o trabalho dos profissionais de segurança cibernética insustentável. Na visão de um dos profissionais ouvidos pela pesquisa “É insuficiente depender de soluções tradicionais e isoladas, que apenas aumentam a complexidade. As empresas podem remodelar suas abordagens de segurança com uma plataforma flexível e inteligente, capaz de consolidar ferramentas e enfrentar ameaças de forma ágil.”
A pesquisa também mostra que as organizações lidam, em média, com 25 incidentes de segurança cibernética por dia, sendo que 31% lidam com 26 a 50 incidentes diariamente. Quase metade dos entrevistados brasileiros (41%) descreve estar sobrecarregada com um “fluxo contínuo de ataques cibernéticos”, o que resulta em frustrações. Além disso, 17% afirmam que raramente conseguem priorizar e responder rapidamente às ameaças.
Em termos de perdas financeiras, 46% dos profissionais de cibersegurança no Brasil estimam que suas organizações perderam até 5% da receita devido a violações de segurança nos últimos 12 meses.
Entre as soluções consideradas para lidar com esse cenário, destacam-se as soluções XDR, que têm a intenção de serem implementadas por 64% dos entrevistados no Brasil nos próximos 12 a 18 meses. Outras tecnologias mencionadas incluem Endpoint Detection and Response (EDR) (58%), Network Detection and Response (NDR) (62%) e simulações de ataques de violação (59%).
Com os ataques cibernéticos se tornando cada vez mais complexos e multifacetados, as soluções de segurança tradicionais, que focalizam apenas em um vetor, não são suficientes. Mais da metade das organizações entrevistadas no Brasil reconhecem essa necessidade e concordam que seus modelos de segurança atuais precisam ser atualizados ou adaptados para prever, detectar e responder a ataques em tempo real.
A pesquisa só comprova o acerto da nossa abordagem de segurança by design, eixo de desenvolvimento dos projetos da nossa Unidade de Negócios de Cibersegurança. Com foco nos processos do cliente e na construção de soluções integradas, que simplifiquem as operações de SecInfo e um SOC Preditivo, com monitoramento 24×7 conseguimos solucionar as dores elencadas na pesquisa.